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10 de abril de 2025
Smarthis | Patrocinadora Gartner Data & Analytics Summit
O Deep Learning, ou Aprendizado Profundo, é uma subárea avançada da Inteligência Artificial (IA). Essa tecnologia se baseia em redes neurais artificiais profundas, compostas por várias camadas de neurônios interconectados, inspiradas no funcionamento do cérebro humano.
Com a capacidade de processar e analisar dados em grande escala, o Deep Learning tem sido o motor por trás de avanços transformadores em diversas áreas, como aprimoramento de sistemas, reconhecimento de voz, algoritmos de visão computacional, processamento de linguagem natural, e até mesmo em áreas criativas, como a geração de conteúdo.
Deep Learning é um campo da Inteligência Artificial que utiliza redes neurais profundas para resolver problemas complexos. Essas redes funcionam por meio de camadas sucessivas de neurônios artificiais cuja estrutura é inspirada em como o cérebro humano processa informações.
Cada camada é responsável por identificar diferentes aspectos dos dados, como formas, texturas ou padrões mais complexos, para realizar tarefas como reconhecimento de imagem, tradução de texto ou até mesmo a condução de veículos.
O modelo de aprendizado dessas redes é supervisionado, onde elas são alimentadas com grandes quantidades de dados para ajustar seus parâmetros internos até que possam realizar tarefas com alta precisão. Isso permite que o modelo, com o tempo, refine suas habilidades e se torne ainda mais eficiente e preciso.
Existem diversos tipos de modelos dentro do Deep Learning, cada um com características e aplicações específicas. A seguir, alguns dos mais utilizados.
As CNNs , ou Redes Neurais Convolucionais, são principalmente utilizadas para tarefas de processamento de imagens. Elas são projetadas para identificar padrões visuais em dados estruturados, como imagens e vídeos. Com elas, é possível realizar tarefas como reconhecimento facial, classificação de imagens, detecção de objetos e mais.
As RNNs, ou Redes Neurais Recorrentes, são ideais para lidar com dados sequenciais, como texto e séries temporais. Elas têm a capacidade de manter uma “memória” das informações de entradas anteriores e utilizá-las para prever os resultados futuros, o que as torna essenciais em áreas como tradução automática, reconhecimento de fala e análise de sentimentos.
Autoencoders são redes neurais que aprendem a codificar dados em uma forma comprimida e, em seguida, decodificá-los de volta para sua forma original. Os autoencoders variacionais, uma versão mais avançada, são usados para gerar novos dados semelhantes aos dados de treinamento, com grande aplicação em criação de imagens, textos e até mesmo simulação de dados.
As GANs funcionam com duas redes neurais que competem entre si: uma rede geradora que cria novos dados e uma rede discriminadora que tenta distinguir os dados gerados dos dados reais. Esse tipo de modelo tem sido revolucionário na geração de imagens realistas, vídeos e até mesmo música.
Os modelos de difusão são mais recentes e têm sido usados principalmente para a geração de imagens realistas. Eles funcionam de maneira iterativa, aprimorando a qualidade dos dados gerados ao longo do tempo, sendo altamente eficazes em tarefas como criação de arte e design.
Embora o Deep Learning seja um subcampo do Machine Learning, eles apresentam algumas diferenças cruciais. O Machine Learning utiliza algoritmos que requerem uma engenharia manual de características para aprender e fazer previsões. Já o Deep Learning, por sua vez, automatiza esse processo por meio de redes neurais profundas, sendo capaz de aprender padrões complexos diretamente dos dados, sem a necessidade de intervenção humana.
Enquanto o Machine Learning pode ser mais eficiente em tarefas menores ou menos complexas, o Deep Learning se destaca em ambientes onde grandes volumes de dados precisam ser processados para detectar padrões que seriam impossíveis de identificar por outros métodos.
O Deep Learning tem sido aplicado em uma ampla gama de setores, oferecendo soluções inovadoras e transformadoras para problemas complexos.
No atendimento ao cliente, as tecnologias de Deep Learning são empregadas em chatbots e assistentes virtuais que proporcionam um atendimento mais rápido e eficiente. Esses sistemas são capazes de aprender com interações passadas e adaptar suas respostas para oferecer um serviço mais personalizado.
No setor financeiro, o Deep Learning é utilizado para prever flutuações de mercado, detectar fraudes e otimizar portfólios de investimento. Com a análise de grandes volumes de dados, esses modelos são capazes de identificar padrões e tendências que auxiliam na tomada de decisões mais assertivas e rápidas.
Na saúde, o Deep Learning tem revolucionado diagnósticos médicos, como na análise de exames de imagem e predição de doenças. Modelos de Deep Learning podem processar imagens médicas com extrema precisão, ajudando médicos a detectar condições como câncer, doenças cardíacas e outras doenças com maior rapidez e assertividade.
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